Reajuste acumulado do
período chega a aproximadamente 46,5%
O Diário Oficial de Nova
Andradina traz na edição desta terça-feira (7) a lei complementar que dispõe
sobre a revisão geral de remuneração dos servidores do Poder Executivo
Municipal. A iniciativa, de autoria do prefeito Roberto Hashioka, corresponde a
quinta correção salarial assegurada aos funcionários em 27 meses de mandato.
A revisão de 7,7% utiliza como referência o percentual apurado pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IPCA/IBGE), em fevereiro de 2015, relativamente aos 12 meses
anteriores. Com a medida sancionada pelo chefe do Executivo de Nova Andradina,
o reajuste acumulado, somado aos outros quatro já em vigor, chega a
aproximadamente 46,5%.
“Assumimos nosso terceiro mandato em janeiro de 2013 e, em março, demos um
reajuste de 6,63%, que se referia à inflação do período anterior. Depois, em outubro,
colocamos mais 10%. Em 2014 não foi diferente, uma vez que em março
acrescentamos mais 5,38% referentes à inflação e, a exemplo de 2013, em
outubro, aprovamos mais 10%”, explicou o prefeito.
De acordo com Hashioka, a quinta revisão geral, além de valorizar os
servidores, visa, principalmente, corrigir a remuneração das categorias que
ficaram sem reajustes de 2010 a 2012. A medida também tem como intuito dar
prosseguimento às recomposições anuais, com o objetivo de atualizar os salários
dos funcionários públicos municipais, conforme o índice inflacionário aferido
no período.
“Essa é uma política que adotamos à risca em nossos dois mandatos à frente da
Prefeitura, de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008. Agora, somada as cinco correções
apresentadas no decorrer dos últimos 27 meses deste terceiro mandato, chegamos
um reajuste acumulado de 46,5%, superando, em muito, a inflação dos últimos
dois anos, além de colocar em dia os vencimentos que estavam defasados”,
salientou o gestor.
Com efeito retroativo a 1º de março, o novo percentual está fundamentado na
avaliação da capacidade financeira do Tesouro Municipal para absorver os
impactos da revisão, bem como está balizado nos limites para despesas de
pessoal do Poder Executivo, determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A
proposta também foi aprovada pela Câmara de Vereadores.
“Em um período onde praticamente todos os municípios brasileiros sofrem para
equilibrar as finanças, temos buscado aplicar efetivamente o princípio da
economicidade, gerindo com muita austeridade e transparência todos os nossos
recursos para que os servidores não sejam penalizados. Mais do que uma
obrigação, entendo que essa recomposição é uma questão de justiça e a justiça
deve ser para todos”, concluiu.
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