A Defesa Civil de Porto de Moz confirmou a morte de dez pessoas no naufrágio de um barco no Rio Xingu, no Pará, ocorrido na última terça-feira (22). O barco trafegava ocupado por 70 pessoas - 40 delas continuam desaparecidas.
Até a madrugada desta quinta-feira (24), o Corpo de Bombeiros do Pará conseguiu resgatar 19 pessoas com vida das águas. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, mais de mil pessoas morreram nos rios da região amazônica desde 1981.
Em nota, a Arcon (Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos), autarquia do governo do Pará, o barco estava irregular e fazia o transporte clandestino de passageiros pelos rios.
A embarcação "não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros", pois não possuia registro na Arcon, mesmo assim realizava o transporte clandestino. Segundo o órgão, o dono do barco já havia sido notificado, mas nunca se apresentou para se regularizar.
A Marinha paraense afirmou que a embarcação estava incrita junto à Capitania dos Portos de Santarém, porém isso não significa que o barco possuia autorização para o Transporte de passageiros.
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