O
Partido Socialismo e Liberdade (Psol) escolheu seus candidatos e
devclarou intenções de coligação na sua convenção realizada no último
domingo, no Clube dos Viajantes, em Campo Grande. Delegados de todas as
regiões do Estado indicaram o nome do professor Sidney Mello como
candidato a governador do Estado, tendo como seu parceiro de chapa o
sociólogo Waldely Vaneli, arual secretário-geral da agremiação política.
Algumas
dezenas de delegados de municípios de várias regiões do Mato Grosso do
Sul participaram da convenção que indicou o presidente do Diretório
Regional - Lucien Rezende para ser o candidato a senador. “Não chegamos a
um acordo para ampla chapa de esquerda, mas vamos formar a frente de
esquerda”, afirmou Sidney, o candidato a governador. A escolha do vice
foi pela força que representa nos movimentos. “Ele ajudou a construir o
partido no Estado. É jovem e precisa da juventude na política”, pontuou
Sidney.
CONE SUL
O
presidente do Psol de Naviraí - Mário José Soares (Marinho) disse que o
partido avança em sua participação política na região do Cone Sul, que
luta para ganhar mais espaço na política do Cone Sul. "A decisão do
Diretório Regional chega de encontro aos anseios da população de uma
região que é muito esquecida e que deve se sentir prestigiada no Cone
Sul, com as indicações do jornalista de Reginaldo Souza (Carteirinha, de
Naviraí) para a disputa de uma das vagas da Assembléia Legislativa e do
Veron, líder indígena de Juti, que tem uma grande projeção no Estado.
A
estratégia do Psol era lançar com outros partidos uma chapa de
esquerda. Mas sem acordo entre as siglas, o partido lança o professor
Sidney Mello como candidato ao governo e Valdeli Vaneli – secretário do
partido – vice, compondo chapa pura. O representante da Executiva
Nacional do Psol, Francisvaldo Mendes de Souza, ressaltou os pontos de
luta do partido. “Lutamos pela minoria, mulher e ribeirinhos”,
ressaltou.
Com
perspectiva de investir R$ 500 mil na campanha, Sidney lembra que a
sigla participa pela terceira vez de uma eleição majoritária e não vai
entrar “só para fazer cena”, ainda mais contando com quase dois minutos
de TV.
“Pretendemos,
através dos filiados e do fundo partidário, fazer um bom programa de TV
e, no mínimo, uma visita a todos os municípios do Estado. A princípio
nós estamos entrando nessa disputa com muita vontade de ganhar. O
segundo turno, se houver, é para ser discutido no segundo turno, avaliar
o cenário e discutir com a nacional”, explicou Sidney, que terá como
vice o sociólogo Valdeli Vaneli.
A
meta do partido é fazer pelo menos um deputado estadual entre 20 nomes
de candidatos que pretende registrar no Tribunal Regional Eleitoral
(TRE-MS).
Segundo
Lucien Rezende, a plataforma política a ser adotada durante a campanha
será o do debate das causas indígenas e do impacto socioeconômico do
agronegócio.
Lucien
declarou que os 1,4 mil filiados no Estado devem constituir a principal
base de mobilização. "Conversamos com o PSTU, mas não chegamos a um
acordo para ampla chapa de esquerda”, ressaltou Lucien.
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